O boia-fria ou assalariado rural é o trabalhador que, expulso do campo, vai constituir uma massa de trabalhadores temporários (volantes) residindo nas periferias urbanas. Migram de uma região agrícola para outra, acompanhando o ciclo produtivo das diversas culturas. São agricultores em diversas lavouras mas não possuem suas próprias terras. Podem ser considerados proletários rurais, reproduzindo as condições alienantes de produção capitalista no campo.
O nome advém do fato de estes trabalhadores levarem consigo suas próprias refeições (na gíria, boia) em recipientes sem isolamento térmico desde que saem de casa, de manhã cedo, o que faz com que elas já estejam frias na hora do almoço.
O ambiente de trabalho precário e insalubre, com elevadas temperaturas (em decorrência não só da ação solar, mas também da prática da queima da cana antes de seu corte) e exposição à poeira e à fuligem da cana queimada. Ainda, a ausência de instalações sanitárias, refeitórios e locais adequados de estocagem e condicionamento de marmitas e garrafas de água e café, além da inexistência de veículos e equipamentos de primeiros socorros; e o desrespeito aos direitos trabalhistas, que se dá com a não observância do intervalo para refeição e das pausas para relaxamento e alongamento, pagamento incorreto das horas in itinere, não discriminação no atestado de saúde ocupacional dos riscos da atividade dos rurícolas, intimidação e práticas anti-sindicais, dentre outros.
Obtida de "http://pt.wikipedia.org/wiki/Boia-fria
OPINIÃO:
As condições de trabalho desses trabalhadores é desumana. Ficam sujeitos a vários tipos de doenças devido ao ambiente de trabalho, pois, além de ser um trabalho pesado, com uma carga horária puxada, sem o mínimo de segurança ou dignidade.
Atrás da fumaça dos canaviais queimados enconde-se a “cortina de fumaça” que é a vergonha, o descaso das autoridades e principalmente a exploração capitalista.
YASMIN MABILIA B. PAES
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